O QUE ESTA EM DISPUTA NA ELEIÇÃO?

segunda-feira, 30 de agosto de 2010


As eleições deste ano dividem, aparentemente,os dois blocos que representam os interesses da burguesia: de um lado, o PSDB e seus aliados, sustentados pelo grande capital financeiro, propondo mais neoliberalismo, menos direitos para os trabalhadores, mais liberdade para os capitais, mais dependência aos EUA e seus aliados; de outro, o PT e seus aliados, mantendo o domínio burguês e a política econômica neoliberal, com algumas concessões de caráter assistencialista e alguma dose de independência no campo internacional.

O que está em questão nas diferenças entre esses candidatos da ordem é a forma como defendem o capitalismo e saqueam o aparelho de Estado. Para o PCB, a disputa eleitoral insere-se de modo estratégico na luta pela superação revolucionária do capitalismo e pela construção do Socialismo. A ação eleitoral soma-se às manifestações de constestação da ordem, na defesa dos interesses da classe trabalhadora, que é a maioria da população.

A Campanha Movimento do PCB coloca-se na perspectiva de contribuir para a organização da Frente Anticapilista e Antiimperalista e do seu programa de superação do capitalismo, apontando para a construção de um bloco político contra-hegemônico de partido, organizações políticas e movimentos populares, cuja força estará ligada à capacidade da classe trabalhadora entrar em cena política com independência e autonomia histórica.

No Paraná, os nomes de sempre!
Para os comunistas do PCB, não há nada de novo nas eleições no estado. O atual quadro, além de não apresentar perspectivas de mudanças radicais, aprofunda o caráter oligárquico da política paranaense.
Nesta eleição, Beto Richa e Osmar Dias estão dizendo que vão resolver os problemas sociais: é mentira! As candidaturas governarão para os ricos e para as oligarquias. São financiados por donos de fábricas, banqueiros e latifundiários para defenderem privilégios, reservando para o resto do povo as migalhas do regime capitalista.

Os comunistas do PCB têm clareza de que as eleições não mudarão profundamente a vida dos trabalhadores. Não alimentamos nenhuma ilusão de mudança com esse processo, porque somente o Poder Popular, com a organização dos trabalhadores e a mobilização de todos exploradores e oprimidos pelo regime capitalista, pode derrubar a ordem estabelecida para construir uma nova sociedade, sem exploração, sem desigualdades e sem guerra: a sociedade socialista, rumo ao comunismo!